segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A Igreja Deve Pagar aos seus Músicos?

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Olá pessoal, hoje irei tratar de um assunto bem delicado. Um tema que PRECISA SER DISCUTIDO
com muita PACIÊNCIA e AMADURECIMENTO. Acredito ser um debate bastante atual no cenário CRISTÃO BRASILEIRO, o justo reconhecimento que a categoria tem recebido por parte de suas comunidades e também fora delas já que é da igreja que muitos músicos PROFISSIONAIS têm surgido e normalmente os "perdemos" para o CENÁRIO SECULAR.
  Certa vez me disseram que o músico DEVE SERVIR a sua comunidade de maneira VOLUNTÁRIA sob o receio de que, do contrário, perca-se o valor do SERVIÇO CRISTÃO que deve partir do coração de cada um e com ofertas voluntárias. Por outro lado, existe uma parcela da sociedade que defende ser JUSTO REMUNERAR os profissionais que se dedicam integralmente ao trabalho espiritual e que para isso têm como veículo a Música.

"Quem CANTA, ORA duas vezes!"

De fato, a MÚSICA é algo que consegue mexer com as emoções do ser humano, é uma forma de oração e de diálogo com o Senhor. Através da música conseguimos nos expressar de uma forma que somente falando não seria possível.
Sou músico e me descobri muito cedo. Aos 7 anos de idade já tocava meu primeiro instrumento musical a flauta doce, cresci, me aprofundei um pouco mais nos estudos e me dediquei a aprender outros instrumentos. Desde então SOBREVIVO neste meio com muita DIFICULDADE!
Quem é músico sabe o quão é difícil se virar pra conseguir alguma renda aqui no BRASIL. A desvalorização é enorme, o PROFISSIONAL DA MÚSICA é visto como OPCIONAL em praticamente todos os cenários.
Ainda que muitos discordem severamente dessa prática, começam a surgir exemplos de igrejas
que dispõem de mais recursos contratando músicos para o SERVIÇO MINISTERIAL e os remunerando com um SALÁRIO FIXO que claramente não chegam nem perto dos valores alcançados pelos palcos do mundo, mas que abarcam  e suprem o digno e justo sustento de suas famílias.

A Igreja Deve Pagar aos seus Músicos?

  Um dos entraves para que se chegue a um consenso sobre se o músico deve ou não ser remunerado
pela igreja, repousa no fato de que nem todos OS LÍDERES consideram o desempenhar da Música um trabalho que, como qualquer outro exige tempo, estudo, dedicação e ensaios para que tudo aconteça de acordo com o que se pede no ministério. Na Bíblia diz que “o trabalhador é digno do seu salário” (Mateus 10:10 e Lucas 10:7). Um fato verídico, os textos dizem que aquele que realiza algum trabalho merece a remuneração que lhe é devida.

Grande parte dos músicos, eu diria até 95% dos que se dedicaram e aprenderam a cantar ou tocar algum instrumento musical, têm como sustento o trabalho FORA DA IGREJA. E daí em muito dos casos se encontram neste IMPASSE. Pois, geralmente são nos FINAIS DE SEMANA o momento em que ele é mais REQUISITADO para fazer shows, ou apresentações em teatros, bares, churrascarias e etc. Ou seja, acontece no mesmo período em que a IGREJA está mais ATUANTE. Algumas igrejas têm sanado essa questão remunerando seus músicos e, assim, claro, contando com eles em tempo integral aos FINS DE SEMANA.

Uma outra questão a ser abordada e refletida é que algumas igrejas conseguem PATROCÍNIOS ou até mesmo PAGAM ENORMES CACHÊS à músicos que não frequentam as atividades daquela comunidade. Para tocarem ou se apresentarem nas FESTAS SOLENES, o que gera um certo mal estar, pois, muitas vezes seus próprios músicos são "ESCANTEADOS". Neste cenário, o mais comum é que a remuneração ou salário seja opção para os músicos que se dedicam INTEGRALMENTE à obra, dispondo-se totalmente ao serviço.

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